A multidão formada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tomou conta da Avenida Paulista, no centro de São Paulo, neste domingo, 25. O ato, que começou às 15h, teve o objetivo de dar força ao ex-presidente que é alvo das investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano de golpe de estado.
Desde a manhã, os apoiadores, muitos deles vindos de caravana, foram às ruas e saíram em caminhada na direção ao ponto de encontro com Bolsonaro na Paulista. Eles lotaram vários quarteirões e gritaram palavras de apoio ao ex-presidente.
As milhares de pessoas estavam vestidas com roupas nas cores verde e amarela e levaram bandeiras do Brasil, e até de Israel, para a avenida. Elas acompanharam os discursos de políticos aliados de Bolsonaro, como Tarcísio (Republicanos-SP), governador de São Paulo, e Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal.
Além dos dois, estiveram presentes Valdemar Costa Neto, presidente do PL; deputada federal Carla Zambelli (PL-SP); pastor Silas Malafaia; deputado federal Zé Trovão (PL-SC); deputado federal Marco Feliciano (PL-SP); senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); deputada federal Caroline de Toni (PL-SC); ex-ministro do Turismo de Bolsonaro Gilson Machado Neto (PL); o vice-governador paulista, Felicio Ramuth (PSD); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); Rogério Marinho (PL-RN);e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também discursou. Ela começou a falar com o público por volta das 15h, quando fez uma oração coletiva, após subir no trio. Em defesa do marido, Michelle citou o sofrimento dos aliados de Bolsonaro e chamou a todos de "povo de bem".
A ex-primeira-dama disse também que o Brasil tem sido mal administrado pelo presidente Lula (PT), mas que a fé dela tem sido renovada diante do que chama de "injustiças" contra Bolsonaro. No meio do discurso, Michelle chorou e disse que não tinha como controlar a emoção.
Jair Bolsonaro começou discursar depois das 16h. Ele ficou em cima do trio e acompanhou o pronunciamento de aliados durante as primeiras horas do ato. Na hora de se manifestar, o ex-presidente afirmou que nenhum "mal é eterno" e que o "abuso por parte de alguns trazem insegurança para todos nós".
Manifestantes atenderam pedido e não levaram cartazes contra o STF - Os manifestantes não atacaram o Supremo Tribunal Federal com faixas e cartazes, depois do pedido de Bolsonaro. O temor é que críticas à Justiça possam complicar ainda mais a situação do ex-presidente.
Antes do ato, bolsonaristas já se preparavam para pedir que abaixassem os cartazes e fechassem as faixas. "Se alguém aparecer com cartaz ou faixa, nós vamos educadamente pedir para que recolham", avisou o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL-RS), um dos participantes da manifestação.
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